quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dan Brown

Aconselho a leitura desta opinião de Fernando Gabriel no Diário Económico:
Qualquer adepto de histórias policiais sabe que uma das melhores formas de esconder algo consiste em colocá-lo à vista de todos. Dan Brown recorre a esse truque e ao convidar o leitor a concentrar a sua atenção na intriga conspiratória, leva-o a descurar uma agenda política tão transparente quanto perigosa. Essa agenda, desenvolvida e elaborada desde o Código da Vinci até ao recente O Símbolo Perdido, consiste numa revisão da heresia pelágica, materializada num evidente ódio anti-católico, na apologia de um misticismo multireligioso que Brown imagina definir a prática de algumas ordens maçónicas e num abastardamento da ciência enquanto modo autónomo de experiência, através da sugestão de que os limites ao poder e ao conhecimento podem ser ultrapassados através da união do método científico a práticas ocultistas.

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