Fraude

Nunca fui um particular amante do ciclismo de estrada, não fico pregado à televisão a acompanhar o Tour ou a Volta a Portugal. De qualquer modo, esta notícia de testes positivos de doping na equipa Liberty Seguros (cujo corredor Nuno Ribeiro venceu a edição deste ano da prova portuguesa) deixa-me profundamente enojado, porque é mais do mesmo. O ciclismo continua mergulhado numa fraude recorrente, onde tudo e todos (ou muito perto disso) competem num quadro de pura cosmética. Ou a UCI toma de uma vez por todas medidas drásticas (uma delas deveria ser a suspensão das suas provas por dois ou três anos de modo a permitir uma investigação global que erradique de vez este flagelo), ou continuaremos a ver a mentira prevalecer nas estradas por esse mundo fora.